segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Esperança no fim de um dia qualquer...


"Meus pés me carregam em passos silenciosos
Ironia, eles marcam de silêncio o local que chama atenção por seus ruídos...

Passo como aquele que faz questão de apenas observar os próprios pensamentos.

Já fui parte deste lugar, hoje esse se tornou somente uma pequena parte minha
Não pense que não tento unir-me a ele novamente!
Mas o cansaço das mesmoas situações me impede de tentar mais uma vez...

Meus lábios diminutos e rubros tem a carne superior colada a inferior
Minha voz adormece tranquila na garganta, nas cordas da onde nascem.
Ouço frases proferidas por pessoas que são, ao mesmo tempo, conhecidas e tão desconhecidas quanto um estranho que vês na calçada
Não pertenço mais a esse edifício que guarda belas lembranças que rememoro em momentos de nostalgia.
Novamente meus dedos alvos acariciam as páginas para a retomada de uma história, palavras...
São a minha fuga.

Que belo descanço o livro silente me traz em seus personagens...
Passo as páginas como uma carícia naquele que me conforta
Mas logo meus passos se fincarão nas escuras pedras dos caminhos por aqui

E, por fim, quando as horas passarem, procurarei ver em minha mão um brilho ofuscante de amor... Buscarei um doce beijo materno depositado em minha face... E esperarei até ouvir a bela voz de uma velha amiga ou de um meigo namorado.

É...
Essa é a minha esperança...

Essa... É a minha alegria."


11-05-2009